Cor de chá
Amante perdida no tempo
Apareceste, não te vi, não fiquei curioso,
Por saber quem és…
Por mim passavas vezes sem conta
Mas… depois
Perguntei o teu nome
… me responderam
Tudo bem respondi
Mais tarde contigo numa carruagem
Perto da praia um chá bebemos
Afinal temos mais em comum do que
Me fez parecer crer…
Como é possível viver tão intensamente
E uma felicidade tão fugaz e tão surreal?
Quando apenas procurei paz e aconchego encontrei
Loucura apaixonantemente grandiosa que ultrapassa todos
Os limites do consciente
A saudade como vida
E o sexo como seu alimento
Deixa-nos sempre a sensação de impotência
Perante o coração…
Lembrando-nos que o coração comanda a vida
E não a vida o coração…
Isto pertence-te…
Já te pertenci…
Não por inteiro, pois estive sempre dividido qual amante
Do prazer… duas faces tinha mas posso dizer
Que por ti sofri…
Por ti chorei…
E dizer também que sempre senti que minha foste
Eu teu por momentos fui
Mas não estava escrito que seria assim
A ligação que temos ultrapassa o aceitável
É espiritual, física não nos é permitido, orgulhos feridos
E falta de muitos sentidos…
O que sei e sinto
É que por momentos…
Fomos um…
13-08-2004
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
É dficil lidarmos com o que é raro,com o que nos é in-diferente, e com o que nao estamos habituados a ter...É o pavor e o pânico do Amor, da intensidade das emoções, do não sabermos como fazer. Paralisamos à inter-acção.
Enviar um comentário