Sensação de auto-conhecimento

Palavras perdidas no meu tempo!
Agora nada há a fazer
Na rua
No meu mais intimo ser
Nas minhas certezas
E no meu mais intimo crer
Tenho a certeza que
Tudo são questões de ciclos
Dentro do circulo da vida
E eu amo a vida
Já não a quero viver
De forma leviana
Tenho certezas do meu circulo de amigos
Verdadeiros, fiéis, e falíveis
Pois humanos somos disso não há dúvida
Quais seres perfeitos munidos de uma imperfeição herdada
Dos nossos primeiros pais
Sinto o meu ser bem dentro da minha caixinha de emoções
A abraçar-se a si mesma
De felicidade
Simplesmente isto
Tenho um sorriso estampado no rosto sem mesmo ser visível
Pestanejo relendo cada palavra que escrevo como que reflexo
Tentando passar para o papel cada pensamento que vai
Brotando das minhas emoções
Escrevo muito assim
Talvez por isso todos os meus textos
Têm sempre as palavras
Amo a vida, respeito, encontrar-me, vais conseguir, não compreendo
Concentração, força energias, amigos, fidelidade, respeito, problemas,
Tantas coisas como preserverança, sofrimento ser feliz…
Sinto-me muito feliz por poder fazer viagens em mim baseadas
Em momentos em emoções por mim vividas
Sinto que tenho um amigo silencioso dentro de mim,
Que quando pode fala comigo através da escrita
Não é por inspiração, é por amor…
As nossas emoções muitas vezes não são respeitadas
Os nossos sentimentos compreendidos nem sempre
Daí a nossa frustração
Quanto mais escrevo
Mais leve fico
Estou a sair da escravidão dos sentidos e dos sentimentos
Estou leve e erecto e não curvo e moldado como os demais na sociedade
A minha prisão
Ou os motivos da nossa prisão
São transcritos para o papel, não sei porque tem este efeito
Não sei porque uso ilustrações tão fortes
Só me lembro de um adjectivo que tudo diz
E apenas uma palavra
PERFEITO 18/05/2007